Perseverar
na paciência e na humildade. Várias questões de ordem prática. Narração
da morte súbita de Auguste Myionnet, último dos irmãos do Sr. Myionnet.
Vaugirard,
19 de fevereiro de 1870
Meu
caríssimo filho em N.S.,
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trabalhando, assim como nossos irmãos, na paciência e na humildade. Deus estará
com vocês, abençoará todos e, se não tiverem a aprovação dos homens, estarão
tanto mais caros ao Senhor.
Vou
pedir ao Sr. Vasseur para comprar o estojo de escrivania de Monsenhor Termoz
e lhe enviarei.
Vão
fabricar a cruz de procissão, mas não se deve confiar na memória de nosso caro
Pappaz. O preço real dessa cruz é, como lhe disse:
Cruz
sem cabochões,
envernizada
95f
Haste
em cobre cinzelada
envernizada
39f
Aconselham-se os cabochões, que acrescentam muito ao
efeito
24f
158f
Será cedida por 150f, mas não por menos. É verdadeiramente
linda, e é uma obra de arte.
Vou fazer o pedido para o corpo do jovem santo e lhe
enviarei.
O Sr. Gallais me diz que todos os seus envios pedidos
por suas anotações estão a caminho.
O terço para a rua Virginie, em Grenelle, deve ter
sido remetido aos nossos irmãos de Grenelle. Saberei se estão ao par.
Para a pequena caixa destinada a Compiègne, havia sido
falado que devia ser levada para os Dominicanos que a fariam chegar. O Sr.
Paillé a levou para lá.
Ofereça nossos pêsames afetuosos ao Sr. Herr.
Manque nos escreve que volta. Acho que o encontrarei
esta noite em Chaville.
Luto u bravamente para ficar na sua vocação.
Rezaremos para o Sr. de Rivoire. Ficaria feliz se Deus
o desse à nossa família religiosa. Acho que seria muito segundo as vistas de
Deus, já que aperfeiçoou ou talvez achou sua vocação em nossas obras.
O Sr. Myionnet acaba de perder seu irmão, o Sr. Auguste
Myionnet, bem conhecido por todos vocês. Era o último de seus irmãos, morreu
subitamente, ao voltar de um pequeno passeio que acabava de fazer, a uma légua
de Angers com seus filhos. Conversava alegremente com eles quando foi apanhado.
Morreu na estrada, com a cabeça apoiada em uma de suas filhas, enquanto a outra
corria para buscar um padre e um médico. Esses socorros chegaram tarde demais.
Sua vida era muito cristã. Acabava de sair de uma igreja diante da qual havia
passado. Não quisera passar adiante sem fazer nela uma pequena oração com seus
filhos. É Deus, com certeza, que lhe deu essa inspiração; essa pequena oração
em família deve ter substituído para ele os socorros da Igreja e os últimos
sacramentos. Reze por ele e faça também rezar na sua intenção. O Sr. d’Arbois
perde nele seu apoio mais ativo e mais devotado.
O pequeno Josset, protegido do R.P. Cheri, vai bem na
conduta e no trabalho.
Vejo em sua carta enviada por mim ao Sr. Keller,
segundo seu desejo, que erros se teriam encontrado em suas contas durante sua
gestão na ausência do Sr. Descemet. Quais eram esses erros? Qual importância
tinham? Foram reparados?
Examinei suas contas para 1869. Suas despesas pessoais
não aumentaram e não ultrapassam as do ano precedente?
Adeus, meu caríssimo amigo e filho em N.S. Assegure nossos
irmãos de que, se não lhes escrevo, é por falta absoluta de tempo. Amo-os, rezo
por eles. Se puder fazer melhor em tempos menos sobrecarrgados, o farei com
alegria.
Seu devotado amigo e Pai em N.S.
Le Prevost
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