| Não tendo
sido possível visitá-lo em Marseille, o Sr. Le Prevost tenciona mandar para lá
o irmão Paillé. Mas já se alegra com o primeiro encontro que poderia ter com
ele.   Hyères, 22
de março de 1856              
Caro Senhor padre,              
Já tinha deixado Le Vernet, quando sua boa e bondosa epístola do 14 deste mês
chegou. Acaba de me ser devolvida aqui onde estou desde o começo de março.              
Agradeço-lhe mil vezes, caro Senhor padre, pela oferta que me faz de me dar um
abrigo por  alguns dias na sua santa casa. Espero muito aproveitá-la,
voltando a Paris no fim de abril ou no começo de maio, conforme a estação o
permitir. Atravessei Marseille, vindo para cá, mas sem poder parar. Minha saúde
está, aliás, ainda imperfeitamente restabelecida e eu não teria podido
conversar à vontade com você. Vou empregar da melhor forma as poucas semanas
que me sobram, até o momento de minha partida, para retomar algumas forças
e  restabelecer um pouco meu peito, que estava quase inteiramente fora de
uso.              
Poderia acontecer que o Sr. Paillé, um de nossos irmãos que está comigo, indo
para Toulon na semana de Quasimodo, prosseguisse seu caminho até Marseille.
Far-lhe-ia, então, uma pequena visita, assim como a um outro de nossos amigos.
Guardo com muita cautela seu endereço e será, dou-lhe certeza, Senhor 
padre, uma verdadeira satisfação para mim conversar intimamente com você sobre
as coisas que nos interessam a ambos e estudar ao mesmo tempo de bem perto a
obra tão interessante do venerável Sr. Allemand.        Queira aceitar, Caro
Senhor padre, os sentimentos de respeito e de sincero devotamento com os quais
sou            
Seu humilde servo em N.S.                                                 
Le Prevost   
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