Instituição
da festa da padroeira em Nazareth. Não multiplicar as festas. Fazer tudo,
simplesmente e sem transtornar a comunidade e as obras.
Duclair, 3
de setembro de 1857
Caríssimo amigo e filho em N.S.,
Aprovo suas boas idéias para a festa da Natividade da Santíssima Virgem, nossa
Mãe. Longe de mim fazer qualquer objeção contra uma manifestação de alegria,
por ocasião desse belo dia, e contra uma disposição que daria algum desafogo
aos pobres idosos, aos órfãos, aos irmãos que dedicaram-se a seu serviço. Creio
que é bom que a casa de Nazareth tenha alguma festa própria, e que não se
poderia realizar festa mais amável do que reunindo os irmãos e confrades, os
pobres e os órfãos.
A questão dos excluídos não me parece uma dificuldade; o movimento da casa não
pode ser atrapalhado por eles; não devem ser convidados, a não ser que o
Conselho volte atrás sobre sua decisão; cabe a ele julgar a respeito disso.
Veja ao projeto uma só objeção, é a multidão de festas que já temos e os
transtornos sem número que causam à ordem da comunidade e à atividade das
obras.
Parece-me que a missa solene não deveria acontecer após as 8 horas.
Creio também que precisaria que tudo fosse simples e sem confusão.
Adeus, o correio parte.
Seu amigo e Pai
Le Prevost
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